Na última segunda-feira, dia 28 de abril, a partir das 11h33, a Península Ibérica mergulhou na escuridão devido a um apagão de grandes dimensões. Se o teu frigorífico ou outros eletrodomésticos sofreram danos, podes pedir uma indemnização.
Tal como aconteceu durante a pandemia, registou-se uma corrida desenfreada aos supermercados, que deixou muitas prateleiras vazias, sobretudo de água engarrafada. No entanto, o objetivo de um kit de emergência não é gerar alarme, mas sim evitar o pânico.
Segundo Hadja Lahbib, comissária europeia para a Ajuda Humanitária e Gestão de Crises, citada pela "SIC Notícias", a preparação é uma forma de garantir que, em momentos de crise, todos saibamos agir com calma e eficiência.
A União Europeia está a reforçar a sua capacidade de resposta a emergências naturais e humanas, como incêndios, inundações, falhas energéticas ou até conflitos. Mas o esforço não pode ser apenas das autoridades. Os cidadãos também devem estar preparados para lidar com situações imprevisíveis.
Para ajudar, Bruxelas quer implementar aulas de preparação nas escolas e até criar um "Dia Europeu da Preparação". Os cidadãos devem elaborar um kit de emergência para, pelo menos, três dias.
A Comissão Europeia recomenda um armazenamento básico que inclua:
- Água potável e comida enlatada suficiente para três dias.
- Lanterna e pilhas (ou carregadores portáteis).
- Rádio para acompanhar notícias em caso de falha de energia.
- Bolsa de primeiros socorros com medicamentos essenciais.
- Cópias de documentos importantes e algum dinheiro físico.
A mensagem da comissária europeia é clara: "Estar preparado, saber o que pode acontecer, estar pronto para tudo, deve tornar-se uma nova forma de viver com serenidade". Ter um plano e os recursos básicos pode evitar correrias desnecessárias e garantir que, se algo acontecer, estamos prontos para lidar com a situação sem stress.
