Está de regresso um dos símbolos mais icónicos do Vaticano: a chaminé da Capela Sistina. A menos de uma semana do Conclave, os preparativos avançam e a estrutura começa a ganhar forma no telhado da capela, onde os cardeais se reunirão para eleger o novo Papa. E por mais discreta que pareça, esta chaminé é, durante uns dias, o centro das atenções do mundo inteiro.
Foi há 12 anos que o mundo olhou, com expectativa, para este mesmo tubo de metal, de onde saiu o fumo branco que anunciou a eleição do Papa Francisco. É exatamente esse o papel da chaminé: comunicar ao mundo, através da cor do fumo, o resultado das votações. Preto, significa que ainda não há consenso entre os cardeais. Branco, é sinal de decisão - "habemus Papam".
A instalação da chaminé assinala também o arranque da fase mais intensa de bastidores. Os cardeais, incluindo os que já ultrapassaram os 80 anos e não podem votar, reúnem-se para discutir os desafios atuais da Igreja e o perfil de liderança que consideram mais necessário. Questões como a situação financeira do Vaticano ou as lições do pontificado de Francisco são colocadas em cima da mesa.
O Conclave é secreto, mas a chaminé torna-se o porta-voz de um processo com séculos de história.