Ruben Portinha esteve em direto no Corta Para e levou consigo não só a sua música, mas também uma mensagem essencial: os artistas com deficiência existem, criam, atuam - e merecem condições para continuar a fazê-lo.
Com 18 anos de carreira musical, o cantor já passou por bares, restaurantes e grandes palcos, como a Casa da Música, no Porto. Tem três discos editados em nome próprio e o mais recente - lançado com convidados de peso como José Cid - reúne poemas do seu pai, transformados em canções.
No RFM Sem Olhar a Quem, Ruben interpretou um tema lançado no passado dia 13 de junho e aproveitou o momento para reforçar a importância da inclusão nas artes. Explicou que muitos artistas com deficiência enfrentam obstáculos simples, mas decisivos, como a ausência de rampas ou palcos acessíveis.
A sua atuação foi a prova viva de que o talento não conhece barreiras - e de que a cultura precisa de todos. O artista deixou ainda um apelo comovente: "Os artistas com deficiência não devem ser esquecidos".
O RFM Sem Olhar a Quem, com o Grupo Ageas Portugal e a Fundação Ageas, está no jardim do Campo Pequeno, dias 26 e 27 de junho, em nome da acessibilidade à cultura e da criação de oportunidades para novos talentos.
A Ministra da Cultura, Juventude e Desporto, Margarida Balseiro Lopes, também passou pelo RFM Sem Olhar a Quem e destacou a importância da gratuitidade do bilhete de acompanhante para quem necessita de apoio para usufruir de experiências culturais.
