Sem distanciamento e máscaras. Foi assim que os habitantes de Inglaterra regressaram às discotecas para dançar como se não houvesse amanhã e recuperar o tempo perdido. Apesar de os casos diários estarem de volta aos 50.000, Inglaterra deixou para trás as restrições e trouxe a normalidade de antes.


E este foi um dia tão desejado, 19 de julho, que foi apelidado pela imprensa "anti-confinamento", como diz o The Guardian, de “Freedom Day” (Dia da Liberdade).



Não deixa de ser irónico que, no dia em que Inglaterra se livra das restrições o primeiro ministro britânico, Boris Johnson, e o o ministro das Finanças, Rishi Sunak, estejam em isolamento profilático depois de um contacto com um caso positivo.


A partir de agora, são os ingleses que decidem se querem ou não usar máscara na rua ou em restaurantes. Já não há nada que os obrigue, mas o primeiro-ministro britânico pede cautela à população.

E o que levou Inglaterra até esta fase? O sucesso da vacinação, indícios de que as vacinas estão a reduzir as hospitalizações e as mortes, o baixo risco de as taxas de infeção sobrecarregarem os serviços de saúde e que nenhuma nova variante possa ser particularmente perigosa.


É uma nova esperança para os ingleses e não só. No entanto, há quem aponte que o números de novos casos possam subir e chegar aos 100 mil no verão.