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Há sinais e sinais de trânsito. Todos devem ter a sua merecida atenção, mas este novo não te pode escapar mesmo! Até porque ignorá-lo pode sair-te caro. Receber cartas com multas em casa é uma das piores coisas de sempre e se não queres isso presta atenção.
Se és uma pessoa atenta e passas metade do teu tempo dentro de um carro, com certeza que já te apercebeste dos novos radares de velocidade média. Ao contrário dos radares fixos e móveis, estes não indicam a velocidade instantânea dos veículos, mas calculam antes se os mesmos andaram mais depressa do que o permitido entre dois pontos de um determinado trajeto.
Confuso?
A ACP dá um exemplo: Imagina que vais numa estrada cujo limite de velocidade é de 100km/h. No primeiro ponto onde se encontra o radar de velocidade média, é registada a matrícula do teu carro e a hora de passagem. Depois, no ponto seguinte do segundo radar de velocidade média são registados os mesmos dados. Desta forma, é calculado o tempo que o veículo demorou a percorrer o trajeto, assim como a velocidade média. Se o condutor completou a distância entre os dois radares num tempo ainda mais curto do que o mínimo estipulado, significa que não cumpriu o limite de velocidade (no exemplo, os 100 km/h) e que circulou em excesso de velocidade. E isso resultará numa multa.
Fica descansado que os troços com este tipo de radares estão devidamente identificados com este novo sinal de trânsito, ao qual deves dar especial atenção.
Segundo a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), em Portugal, existem 10 radares de velocidade média, mas atenção que a sua localização não é fixa, e pode ser alternada entre 20 localizações possíveis.
Para já, encontram-se nas seguintes zonas:
As multas por excesso de velocidade podem ir dos 60 euros aos 2500 euros, por isso o melhor é mesmo não arriscar.
Em todo o caso, se achas que passaste por um radar em excesso de velocidade, há uma forma de saberes se foste multado ou não, sem teres de esperar pela eventual chegada da carta.
