Uma pergunta sobre com que género os alunos se identificam foi o ponto de partida para uma controvérsia e uma enorme polémica, numa sala de aula.


A escola em questão situa-se em East Sussex, no Reino Unido, onde numa aula sobre "educação para a vida", na qual se discutem temas relacionados com formação cívica, relações interpessoais e educação sexual, tal como escreveu o Observador, uma professora pediu aos alunos para definirem a sua própria identidade.


Uma das alunas presentes na turma deu o seu testemunho e afirmou que se identificava como um gato. Perante esta revelação, uma outra aluna questionou como é que poderia identificar-se como um animal, sendo que é rapariga.


A partir daí, gerou-se uma enorme discussão entre a professora e a aluna que questionou a outra aluna, que disse que se identificava como um gato.


A jovem de 13 anos foi confrontada pela professora, que lhe disse que não devia questionar a identidade de uma colega e chegou a levantar-lhe a voz.

A aluna defendeu-se e disse que apenas expressou a sua opinião.


A discussão não terminou por aqui, uma vez que a professora decidiu distinguir o que é o sexo que nos é atribuído à nascença e o género com que cada um se identifica, tendo defendido que existem vários géneros.


A aluna não terminou a sua argumentação por aqui e referiu que existem apenas dois géneros, o que fez com que a professora apelidasse a sua opinião de "desprezível".

Além disso, a docente ainda disse que a aluna tinha um discurso homofóbico e sugeriu que era melhor mudar de escola.


Entre vários outros argumentos vindos das duas partes, a conversa serenou com a professora a dizer que iria falar com a direção da escola.


Perante a controvérsia que este caso gerou, o Daily Mail teve acesso a um excerto desta conversa e tornou-o público, esta segunda-feira.



Ainda em relação a este assunto, o pai de uma outra aluna manifestou a sua preocupação quanto à forma como a professora tratou desta situação, tendo dito que não houve espaço para o debate e a sua abordagem foi agressiva.


Perante este caso, a escola manifestou-se através de um comunicado, no qual afirmou que defendem uma educação inclusiva, onde os professores se esforçam por ouvir as opiniões dos alunos. No entanto, reconhecem também a importância de os professores responderem "às perguntas de forma sensível e honesta".