No mundo do futebol, onde as histórias muitas vezes giram em torno de golos, campeonatos e taças, a história de Tom Lockyer, o capitão do clube inglês Luton Town, transcende as linhas do campo.
Em dezembro do ano passado, enquanto enfrentava o Bournemouth, Lockyer sofreu um colapso, em que o seu coração parou, literalmente, durante dois minutos e 40 segundos. Um episódio assustador que poderia ter acabado não só com a carreira dele no futebol, mas também com a sua vida.
Após esta situação angustiante, Lockyer não se resignou ao destino. Submeteu-se a uma cirurgia crucial que era nada mais, nada menos, do que colocar um desfibrilador dentro do corpo. Numa entrevista à Sky Sports, ele mostrou tudo e até a cicatriz.
"Esta é a minha marca de batalha", afirma Lockyer, apontando para a cicatriz que testemunha a sua batalha. Ele mostra o desfibrilador e explica como um fio se conecta diretamente ao coração, pronto para agir em caso de emergência. O aparelho monitoriza os batimentos cardíacos e, se alguma irregularidade for detetada, está programado para dar um choque.
"Espero nunca precisar disto, mas é uma medida preventiva", esclarece. Ele revelou ainda que a bateria do desfibrilador tem uma durabilidade de cerca de 10 anos.
(Imagens: Reuters)