Os gatos que habitam as ruas de Lisboa contam agora com três novos abrigos!
E não são uns abrigos quaisquer... Estes promovem a pegada verde, a inclusão e foram concebidos a partir de bidões de metal.
O mais importante é que foram decorados por utentes da Associação de Paralisia Cerebral!
Estes abrigos têm uma "forma «agatada»", tal como o Provedor Municipal dos Animais de Lisboa, Pedro Paiva referiu, em comunicado, citado pelo Observador, tendo dito que a proteção dos animais "faz mais sentido se protegermos também o planeta".
"Era imperativo que qualquer solução desta natureza fosse um exemplo de economia circular e consequente redução da pegada de carbono", reforçou o Provedor Municipal dos Animais de Lisboa.
O previsível era que o destino dos bidões fosse o lixo e, desta forma, deu-se uma nova vida e uma alegria a quem o fez.
É que, além da preocupação ambiental, a Provedoria Municipal dos Animais de Lisboa quis "ir mais longe" e fazer com que os abrigos fossem também "um exemplo de inclusão".
O Centro Nuno Belmar da Costa da Associação de Paralisia Cerebral de Lisboa aceitou com muito entusiasmo o desafio de personalizar os abrigos que vão servir de casa para alguns gatos da colónia na Tapada das Necessidades.
A coordenadora técnica do Centro Nuno Belmar da Costa, Odete Nunes, realçou a "enorme importância" destas iniciativas, tendo dito que, além de ser "uma ação fantástica em prol do bem-estar animal", promove a capacidade de os utentes expressarem a sua criatividade.
Neste momento, estão sinalizadas cerca de 1.500 colónias de gatos, onde estão, aproximadamente, 13 mil pequenos felinos a viver na rua.
Para a Provedoria Municipal dos Animais, é imperativo "proporcionar abrigos e pontos de alimentação" para todos eles, sendo que, nalguns locais, "são escassos" ou até mesmo inexistentes.