Jornalista há 24 anos, Sandra Felgueiras tem já uma longa e consolidada carreira no mundo da informação.

Já entrevistou líderes políticos e também já os investigou, já apresentou emissões especiais e segmentos informativos como agora o faz, na TVI e na CNN Portugal.

Trabalhou, claro, com vários colegas de profissão e até foi nos corredores do canal de Queluz de Baixo que Sandra Felgueiras encontrou o amor.

No entanto, existe uma colega em especial da qual Sandra Felgueiras guarda mágoa.

Trata-se de Judite Sousa, que, na altura em que ambas trabalharam na RTP1, teceu um comentário que Sandra Felgueiras não esquece.

Na altura, a mãe da jornalista, Fátima Felgueiras, esteve envolvida no caso Saco Azul. A ex-autarca foi condenada em 2008, mas, em 2011, foi absolvida dos crimes de corrupção, abuso de poder e peculato.

"Quando isso aconteceu... é daquelas coisas... quando alguém passa, como eu passei, por um infortúnio destes, está preparado para os grandes obstáculos da vida e para ter sempre os pés bem assentes na terra (...). Eu já fui ao buraco mil vezes e levantei-me mil e uma. Quando aconteceu aquilo com a minha mãe, foi uma reviravolta. A Judite Sousa chegou a dizer-me que, se estivesse no meu lugar, ia-se embora", disse, em entrevista à Nova Gente.

A jornalista da TVI e da CNN Portugal perdoou a ex-colega, mas não esconde a desilusão.

"Foi uma frase que me pesou imenso. Eu já a perdoei, mas na altura custou-me horrores. Não estava à espera que uma pessoa, que tinha idade para ser minha mãe, fosse tão cáustica, tão cruel. Foi um episódio bastante duro. Isto para dizer que eu pus tudo em causa várias vezes. Várias".

Foi o pai de Sandra Felgueiras que a proibiu de deixar o jornalismo, naquela altura, apesar das dúvidas da jornalista.

Perante estas declarações, Judite Sousa manifestou-se nas redes sociais.

"Uma jornalista decidiu desferir um golpe contra a minha pessoa com base em acontecimentos ocorridos há mais de 20 anos. Sem fundamento. Sem qualquer tipo de nexo. Domingo, noite eleitoral, gostaria que os meus seguidores estivessem na SIC ou na RTP para não terem que se cruzar com gente a quem eu nunca fiz mal nenhum mas que decidiram – sabe-se lá porquê – atacar uma mulher que carrega uma carreira de 40 anos de jornalismo, 26 anos de professora universitária e 11 livros escritos e publicados", disse, citada pela TV7 Dias.


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