É já habitual, nos programas da manhã, existir um segmento dedicado à atualidade criminal do país. Acontece, sobretudo, na "Casa Feliz" e no "Dois às 10", onde os apresentadores debatem e comentam os assuntos com advogados e psicólogos.
No caso do programa "Dois às 10", Cristina Ferreira e Cláudio Ramos contaram, esta quarta-feira, com Paulo Santos, advogado, Joana Amaral Dias, psicóloga, e Suzana Garcia, advogada.
A certa altura da rubrica, falou-se do caso de uma filha que tentou matar a própria mãe com um x-ato, em Almeirim.
A advogada estava a dar a sua opinião sobre o caso, quando Joana Amaral Dias não concordou e afirmou que "não é correto" o que a colega estava a dizer.
De seguida, Suzana Garcia afirmou que a informação que estava a dar lhe tinha sido confirmada por um psiquiatra ao qual Joana Amaral Dias refutou dizendo que esses profissionais "não percebem nada de testes psicológicos".
A conversa prosseguiu, com Paulo Santos a tentar dar a sua opinião e com Cristina Ferreira a pedir, entre risos, que houvesse calma.
Segundos depois, Suzana Garcia voltou a interromper para dizer que Joana Amaral Dias estava "enganada".
"Quem faz a avaliação da imputabilidade é o psiquiatra forense e efetivamente, infelizmente, podemos enganar os testes", disse a advogada.
Quem não deixou de responder foi a psicóloga, que lhe disse que não queria "discutir com uma pessoa que não tem credenciais".
O desentendimento não senerou, sendo que Suzana Garcia insistiu que quem lhe confirmou essa informação foi um psiquiatra.
"Quando o psiquiatra quiser estar comigo aqui, tenho todo o gosto. Não é contigo, Suzana, que percebes tanto de psicologia como eu percebo de renda de bilros ou de croché", afirmou, por fim, Joana Amaral Dias.
Podes ver o momento da discussão aqui, a partir dos 2:01:10.