Estás a par do novo fenómeno que se tornou viral que é, nada mais nada menos, do que uma traição-emocional-que-pode-ser-tão-subtil-que-muitas-vezes-as-próprias- pessoas-que-a-praticam-nem-sabem-que-o-estão-a-fazer (ler muito rápido)?
O "cushioning", que significa "amortecimento", em português, pode ser descrito como aquela almofada extra que manténs no armário, só no caso de a almofada principal se tornar desconfortável ou obsoleta. Traduzido para relações, é quando estás num relacionamento estável e manténs as opções em aberto, caso a tua relação falhe e assim tens logo uma pessoa substituta na calha.
É quase como se estivesses a gerir um plantel de jogadores de futebol e, a qualquer momento, tenhas de fazer uma troca. Manténs uma lista de substitutos à mão, no caso de te sentires insatisfeito ou inseguro com o teu parceiro principal.
No entanto, quando se trata de "cushioning", é como se estivesses a tentar equilibrar uma corda bamba emocional, com um olho no teu parceiro atual e outro nas possibilidades futuras. Não existe traição física, mas isso não significa que não haja um outro tipo de traição, neste caso a emocional.
Por norma, "cushioning" ocorre quando há medo e insegurança num relacionamento, explica Tennesha Wood, coach de relacionamentos norte-americana, ao site Refinery 29. "É o medo de que o relacionamento não dê certo e, ao lidar com isso, já te estás a preparar para um possível fracasso, porque está a pensar em quando este terminará."
Para Tennesha Wood, ter um pé fora do relacionamento é quase sempre uma receita para o desastre. "Se sentes que precisas de esconder estas coisas do teu parceiro, então é definitivamente um sinal de alerta."