O mais recente filme de Pablo Larrain, protagonizado por Angelina Jolie sobre a fase final da vida de Maria Callas, chega a 16 de janeiro com a RFM
Pelo seu desempenho neste filme, Angelina Jolie já recebeu uma nomeação para o "Golden Globe" de melhor atriz e é uma das grandes candidatas aos Óscares.
"Maria" passa-se na década de 70 em Paris onde Maria Callas viveu os últimos anos da sua vida.
Vê aqui o trailer de "Maria"
Maria Callas foi uma soprano greco-americana elogiada pela sua técnica bel canto, sua voz de grande alcance e suas interpretações de profunda análise psicológica.
Com um tipo vocal rarissimo, os críticos e os fãs chamavam-lhe "La Divina".
O seu repertório, ía da ópera-séria clássica às óperas bel canto de Donizetti, Bellini e Rossini, obras de Verdi e Puccini e aos dramas musicais de Wagner.
Poucos sopranos podem rivalizar com Callas nas reações intensas que despertava entre seus admiradores e detratores.
Elevada à categoria de "mito" e conhecida mesmo fora do círculo de amantes de ópera, Maria vivia rodeada por uma legião de fãs capazes de defender a todo custo os méritos da cantora.
Em 1975, depois da morte do marido, o milionário grego Aristóteles Onassis, Maria Callas isolou-se do mundo, na sua casa de Paris, na Avenue Georges Mandel onde passou a viver com a governanta, Bruna, e do motorista, Ferruccio.
O realizador de cinema Franco Zefirelli ainda tentou ensaiar um regresso da cantora mas sem sucesso . O mesmo aconteceu com o projecto de uma gravação da La traviata, com o então novo tenor Luciano Pavarotti que também não foi a avante .
A última gravação conhecida de Maria Callas é o seu ensaio do verso "Deh! non m'abbandonar" da ária "Madre, pietosa vergine" (La forza del destino, de Giuseppe Verdi), em de agosto de 1977.