Temos orgulho em Portugal. Esta é uma realidade!

Ficamos de lágrima no olho quando o nome do país é enaltecido, dentro ou fora de portas - apesar de darmos sempre mais crédito, quando os elogios vêm do estrangeiro - arrepiamo-nos quando ouvimos o hino, comovemo-nos quando os nossos campeões ganham provas, partidas, jogos ou competições e temos orgulho nas nossas paisagens, praias, monumentos, gastronomia, música, vinhos, azeite, cortiças e tudo o que é feito, produzido e inventado em Portugal.


Este verão, devemos, mais do que nunca, comprar e consumir o que é português. Precisamos desta nossa dedicação, mais uma vez, para ajudar a reerguer o que é nosso e a dar vida à economia tão abalada com esta grande crise recente.


Somos um país com uma História longa, cheia de altos e baixos. Não somos um país grande, mas começámos certamente bem mais pequenos do que aquilo em que nos viemos a tornar. Chamamo-nos Portugal!

Na verdade, Portugal chamava-se já "Portugal" antes de ser Portugal.


Durante o tempo em que os romanos estavam aqui na Península Ibérica (desde o século I antes de Cristo até ao século V depois de Cristo), existia um povoado na margem sul do rio Douro, perto da Foz, chamado “Cale”, onde aportavam alguns barcos.

Cale é hoje a atual Gaia.



Do outro lado do rio, os barcos foram também parando, com o decorrer dos anos. Por razões óbvias, chamou-se ao local onde atracavam “Portus”.

Rapidamente se começou a designar toda aquela zona, dos dois portos nas duas margens, “Portus” “Cale”, ou seja, Porto e Gaia. A evolução fonética tratou do resultado final: Portugal.

Quer isto dizer também que “Portugal”, “Portus” “Cale”, existia antes do Conde Henrique, pai de Afonso Henriques, ter recebido um "pedaço de terra", aqui para estes lados, como presente de casamento.

Mais tarde, o 1º rei fundou um reino independente com o nome que a terra já tinha: Portugal.