O teletrabalho pode ser produtivo e confortável para uns e bastante stressante para outros. E vivê-lo numa pandemia, com alguns confinamentos à mistura e várias restrições impostas pelos estados de emergência é, sem dúvida, um desafio para todos os colaboradores e para todas as empresas.
As famílias desdobram-se entre a vida profissional e as rotinas pessoais e até os que não têm filhos veem a sua produtividade eventualmente comprometida. Para além disto, o estado de espírito pode nem sempre estar nos seus melhores dias.
Os "mimos" são de géneros diferentes. Desde cabazes de alimentos, aulas de yoga ou prémios monetários, os presentes, que algumas empresas oferecem, são vários para que os funcionários se sintam motivados, em tempo de pandemia:
- A Corticeira Amorim ofereceu, no final de 2020, a cada um dos seus 3500 trabalhadores, um prémio extraordinário de 1000 euros;
- O grupo Bernardo da Costa criou o departamento da felicidade que oferece férias aos colaboradores, serviços de lavandaria, entrega de comida ao domicílio e estabeleceu como ordenado mínimo o valor de 800 euros;
- A empresa Konica Minolta disponibilizou, segundo a RTP, apoio psicológico aos seus trabalhadores e aulas de yoga via virtual;
- A Critical Manufacturing ofereceu aulas de yoga, de xadrez e de PT virtuais;
- O OLX oferece todos os meses um cabaz de fruta aos seus trabalhadores. Este mês, a oferta foi mais doce: um cabaz com bolas de berlim;
- A Siemens Portugal ofereceu um voucher de 250 euros a todos os trabalhadores para adquirirem material de escritório ou equipamentos informáticos. E mais. A sede da empresa, na Alemanha, ofereceu a todos os trabalhadores, que não têm funções de gestão, um prémio no valor de 750 euros pelo reconhecimento do seu trabalho em ano de pandemia;
- A empresa Têxteis JF Almeida aumentou em 35 euros o salário dos funcionários, fixando o salário mínimo em 700 euros.