Carros deixam de poder circular na Avenida da Liberdade aos domingos e feriados

ESTA FOI UMA MEDIDA APROVADA EM REUNIÃO DE CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA, ESTA QUARTA-FEIRA

Madalena Costa
Madalena Costa


Por muitos constragimentos que possa causar, a verdade é que vais ter de deixar o carro em casa ou num parque de estacionamento próximo, caso queiras ir até à Avenida da Liberdade aos domingos e aos feriados.


Esta é uma das novas medidas da Câmara Municipal de Lisboa aprovadas, esta quarta-feira, e que são mais amigas do ambiente. Entre elas, de acordo com a "SIC Notícias", estão a redução em 10 km/h da velocidade máxima de circulação permitida atualmente e a eliminação do trânsito automóvel na Avenida da Liberdade aos domingos e feriados.



No que toca à redução da velocidade máxima de circulação, esta vai passar para "30km/h nas vias de 3.º, 4.º e 5.º nível da rede viária, para 40km/h nas vias de 2.º nível e para 70km/h nas vias de 1.º nível”.


Já em relação ao corte de trânsito na Avenida da Liberdade, aos domingos e feriados, vai ser assim reativado o programa "A Rua é Sua" - anteriormente já utilizado - que vai alargar esta medida a todas as freguesias, aplicando-se a “uma artéria central (ou mais) com comércio e serviços locais, para que todos os fregueses de toda a cidade possam experimentar fazer as suas deslocações de proximidade a pé de forma segura e confortável sem necessitar do automóvel próprio.”


E há mais!


As propostas aprovadas pela autarquia da capital incluem ainda: "estudar a criação de um programa de eletrificação da frota de táxis da cidade; favorecer e facilitar o teletrabalho no município de Lisboa, sempre que possível, e respeitando a vontade do trabalhador; promoção da utilização dos transportes públicos, que privilegie a articulação e harmonização a nível metropolitano, bem como a 'tendencial gratuitidade'; e o incentivo às formas de mobilidade suave, alargando o alcance da rede Gira, da rede de BiciParks e da rede ciclável, entre várias outras.


Neste momento, sabe-se apenas que estas medidas vão fazer parte do dia a dia de muitos portugueses, mas ainda não foi divulgada uma data certa para que entrem em vigor.




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