Ataque homofóbico num comboio em Lisboa gera revolta nas redes sociais

FORAM VÁRIAS AS PESSOAS - FAMOSOS E ANÓNIMOS - QUE SE MOSTRARAM REVOLTADAS COM O VÍDEO

Jéssica Santos
Jéssica Santos


Infelizmente, ataques destes ainda acontecem em Portugal – e pelo mundo. Apesar de hoje haver uma maior consciência para estes problemas, que não existia há uns anos, este tipo de ataques continua a existir. A homofobia, como é o caso, existe e vídeos como este mostram que ainda há um longo caminho a percorrer.


Este fim de semana, começou a circular um vídeo nas redes sociais onde se vê uma mulher, num comboio, a atacar verbalmente um jovem com base na sua orientação sexual.

O vídeo é perturbador e pode ferir a susceptibilidade dos mais sensíveis.

A mulher surge visivelmente alterada e são várias as vezes em que se levanta do banco aos gritos para com o rapaz. Apesar de a carruagem ter outros passageiros, em momento algum se vê alguém a insurgir-se.

Não é claro aquilo que motivou a discussão - no Twitter há quem diga que foi porque o jovem pediu à mulher para colocar a máscara (nos transportes, ainda é obrigatória) - uma vez que no vídeo só se vê a mulher a insultar.



O vídeo acabou por ter eco nas redes sociais e foram várias as pessoas que se indignaram. Algumas bem conhecidas do grande público. Agir foi um deles. "Por mais compreensível que se tente ser e por mais que saibamos que nem todos tiveram a mesmo educação, é-me impossível não sentir nojo e repúdio por alguém assim. Acho mesmo que uma pessoa destas é praticamente irrecuperável. Faz-me ver que, infelizmente, o mal existe mesmo”, começou por escrever.


“Em pleno séc. XXI, isto é inaceitável. Imagens destas fazem-nos sair da nossa bolha e dão-nos um choque de realidade que nos abala por completo. Não são homens de saia que nos devem envergonhar mas sim seres humanos destes", concluiu.

“Se calhar esta senhora está a ter um dia mau, aconteceu-lhe alguma coisa má e tudo mais, mas este rapaz não tem de passar por isto a vida toda só porque nasceu a gostar de uma pessoa do mesmo sexo”, escreveu Rita Pereira.

Já Pedro Crispim também criticou quem ficou sentado a assistir ao momento e sem nada fazer: “Quem assiste sem nada fazer, está a ser cúmplice de um crime!”.




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