Fatos de banho de mulher foram apresentados por homens e geram polémica
FATOS DE BANHO PARA MULHERES, DE UMA CONHECIDA MARCA, FORAM APRESENTADOS POR MODELOS MASCULINOS E AS CRÍTICAS ENCHERAM AS REDES SOCIAIS
A nova linha de fatos de banho chama-se 'Pride 2023', é de uma conhecida marca desportiva e está a dar muito que falar nas redes sociais.
A nova coleção de fatos de banho que a Adidas lançou na secção feminina do seu site, está a gerar grande polémica. Intitulada “Pride 2023”, apresenta fatos de banho para mulheres, vestidos aparentemente por modelos masculinos.
Quem observa as imagens e os vídeos da apresentação diz que não é claro se o modelo é um homem ou é transgénero. E é por isto que as críticas surgem.
Esta nova linha, do designer sul-africano Rich Mnisi, chama-se “Let Love Be Your Legacy” e foi lançada antes do Pride Month, que é em junho. De acordo com a Adidas é “uma celebração da autoexpressão, imaginação e a crença inabalável de que o amor une”.
Num comunicado, a Adidas disse que a linha “é inspirada em uma carta de amor que o designer Mnisi escreveu para o seu «eu» mais jovem” como “um grito de guerra para um aliado ativo para capacitar e defender a comunidade LGBTQIA+”.
Nesse dia, mais de um milhão de pessoas no Twitter viram a publicação e criticaram rapidamente a marca, de acordo com o New York Post.
Entre as respostas estava a de uma ex-atleta de natação da NCAA e ativista dos direitos das mulheres, Riley Gaines, que escreveu “Os fatos de banho femininos não são complementados com uma protuberância”.
Gaines disse ainda que “Não percebo porque é que as empresas estão a fazer isto voluntariamente consigo mesmas. Elas podiam pelo menos ter dito que o fato de banho é 'unissexo', mas não o fizeram porque se trata de apagar as mulheres. Já se perguntou porque, dificilmente, vemos isto acontecer de outra maneira?
O fato de banho não é a única peça de roupa da nova linha “Pride 2023” da Adidas para mulheres apresentada, aparentemente, por homens.
Podem também ver-se vestidos femininos, camisas e calções com o nome “Love Wins” online, usados por modelos que aparentam ser homens, avança a mesma publicação.
Já as roupas “plus size” femininas foram apresentadas por uma modelo que parecia feminina.
“Talvez a Adidas não aprecie modelos trans grandes ou modelos femininas magras” foi ontro comentário no Twitter.
Outros citaram a frase “Vá acordar, vá à falência”, que ganhou força desde que marcas como Bud Light e Nike contrataram a estrela trans das redes sociais Dylan Mulvaney para parcerias, o que levou a boicotes e a perdas de lucro.
No mês passado, a Nike, concorrente da Adidas, contratou Mulvaney para promover a roupa desta marca. Alguns stories de Mulvaney revelaram esta parceria ao usar roupas desportivas da Nike, incluindo sutiãs desportivos.
“Alerta aos media – estou a entrar na minha era de treino”, escreveu Mulvaney, uma mulher transgénero, na legenda para os seus 2 milhões de seguidores verem.
“Estou a ficar sem marcas para vestir”, foi outro comentário no Twitter, enquanto outro disse que não compraria Adidas novamente. “Vamos para outra marca que respeita as mulheres”, escreveu uma outra.
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