Teletrabalho ajuda e muito o ambiente: tem é de ser a tempo inteiro

Assim que o conhecemos, é amor à primeira vista. Há uma vida antes dele e depois dele e garantimos que não é a mesma. Dá-nos uma outra liberdade, flexibilidade e produtividade. A pandemia trouxe muita coisa menos boa, mas o teletrabalho não é uma delas, certo?

Para além das vantagens pessoais e profissionais que traz a cada pessoa, há uma outra: o teletrabalho ajuda e muito o ambiente. Mas, calma, tem de ser teletrabalho a tempo inteiro, para ter um impacto significativo. Aqui tens a deixa perfeita para ires falar com o teu chefe. Tudo pelo ambiente, claro.

De acordo com um estudo publicado, esta segunda-feira, na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences," trabalhar remotamente em tempo integral traz enormes vantagens para o ambiente. Pessoas que trocam os seus trajetos diários para o escritório por uma viagem curta da cama até a mesa da sala podem ser responsáveis por menos de 50% das emissões de gases com efeito de estufa.

Se o teu horário de trabalho for em regime híbrido, onde trabalhas remotamente dois a quatro dias por semana, também podes reduzir as emissões em cerca de 11% a 29%.

Porém, só um dia por semana, já não faz assim tanta diferença. Além disso, para alcançar essa pegada de carbono mínima, precisas de ser eficiente em várias frentes, desde a energia que consomes em casa até às viagens que fazes não relacionadas com o trabalho.

Por exemplo, sabias que partilhar a mesa do escritório pode reduzir as emissões em 28%? Além disso, se o escritório for alimentado por energia renovável e fores para o trabalho de autocarro elétrico, farás ainda mais a diferença.