Utentes do Porto revoltam-se contra novos autocarros que até têm mensagens em sueco

Entrou em vigor um novo serviço de transportes públicos da Área Metropolitana do Porto e há críticas

RFM
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A semana começou mal para muitos portuenses que dependem de autocarros para chegarem ao trabalho e até a casa.


O novo serviço de transportes públicos rodoviários da Área Metropolitana do Porto, intitulado UNIR, entrou em vigor, no passado dia 1 de dezembro, mas foi esta segunda-feira que teve o seu maior teste. E não passou com distinção... Para já!


Nos últimos dias, são muitas as queixas e as críticas dos habitantes, que reclamam das filas nas paragens, dos autocarros que não passaram, dos atrasos, dos condutores que não sabem onde têm de parar, dos horários que não foram disponibilizados...


Em várias reportagens feitas por meios de comunicação portugueses, como o Expresso e a Lusa, as pessoas queixaram-se, dizendo: "Em vez de Unir, só veio desunir as pessoas", "Tenho trabalho às 9h. Estou aqui há 40 minutos e não passa nenhuma", diz uma mulher, que se queixa que os veículos "nem dizem o destino", "Todas as pessoas nas paragens", "As camionetas não passaram", entre muitos outros.


Nas redes sociais, crescem as críticas que apontam para máquinas em que não dá para validar os passes e até autocarros que surgem descaracterizados nas ruas e com mensagens em sueco.


Segundo informações, vários dos autocarros que circulam na Área Metropolitana do Porto foram importados da Escandinávia ou de países da Europa central e ainda não têm as cores dos restantes veículos que já circulam. Além desses, os autocarros que chegaram agora à região do norte são, alegdamente, em segunda mão e já foram usados em Lisboa, tal como deu conta o Porto Canal.


Um desses exemplos chegou ao X, onde se vê um autocarro com a mensagem "ikke i traffik" ("não no trânsito").



Perante as críticas e as queixas, Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da Área Metropolitana do Porto (e da Câmara de Gaia), garantiu à SIC que a situação é temporária nesta fase de adaptação.


"Os primeiros dias seriam sempre difíceis (…). O que peço é que as pessoas nos ajudem, nos corrijam, porque nos últimos dias temos estado 24 sobre 24 horas a trabalhar".


(Imagens: Reprodução de vídeo)




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