Como é que as pessoas com deficiência, neurodivergentes ou surdas podem ter acesso à cultura, a espetáculos e concertos?

É com o objetivo na resposta a esta pergunta que a RFM, o Grupo Ageas Portugal e a Fundação Ageas falam do que é e está a ser feito em Portugal para que todas as pessoas tenham igual acesso à cultura

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Numa emissão de 28 horas, a RFM, o Grupo Ageas Portugal e a Fundação Ageas convidam artistas e vários agentes da cultura para sensibilizar todos para o direito ao acesso à cultura a pessoas com deficiência, neurodivergentes ou surdas, por um lado, e, por outro, para saber o que no nosso país já se faz e o que pode ainda ser melhorado neste âmbito. É o RFM Sem Olhar a Quem com a Ageas.


Joana Cruz, Rodrigo Gomes, Daniel Fontoura, José Coimbra, Paulo Fragoso, Mariana Alvim, Pedro Fernandes, Catarina Figueiredo e Ana Colaço vão estar numa emissão contínua que começou hoje às 6 horas da manhã e termina, dia 27 de setembro, às 10 horas da manhã.


Para além de muitos artistas, contamos com a presença de Sebastião Palha (psicólogo), Tiago Fortuna e Jwana Godinho (Access Lab), Jorge Vinha da Silva (CEO MEO Arena), João Machado (Fundação Ageas), Luís Montez (Música no Coração), Bárbara Bonvalot (Ass. Por. Voz do Autista), Clara Mendes (Sec. de Estado Ação Social e incl.), Teresa Thobe (Ageas), Pedro Penim (Diretor Artístico do TNDMII), Vasco Soromenho (ator surdo), Cristina Passos (Fundação Liga), Sofia Moreira de Sousa (representante Cimissão Europeia em Portugal), Rui Catarino (Presidente TNDMII), Marta Vitorino, Pedro Moreira (Lisboa Cultura, António Mendes (diretor da RFM) que esclarecem sobre todas as acessibilidades à cultura que o nosso país já tem, bem como todos os melhoramentos a fazer.


Muitos promotores de espetáculos e de festivais já disponibilizam acessibilidades.

Por exemplo, já ouviste falar sobre o Bilhete de Acompanhante? Um bilhete gratuito para quem acompanha pessoas com deficiência em eventos culturais e que dá apoio à sua participação nestes eventos, facilitando uma experiência positiva.


Além disso, há ainda outras medidas como a tradução dos concertos em Língua Gestual Portuguesa, em tempo real; as salas de pausa, dentro das salas de espetáculos, que são ideais para proporcionarem experiências mais positivas em eventos culturais, a pessoas neurodivergentes, que muitas vezes ficam sobrecarregadas com os estímulos dos espetáculos; e os coletes sensoriais que permitem que as pessoas surdas possam sentir a música através de vibrações.


Podes ouvir aqui o que estes convidados e artistas dizem e explicam sobre o acesso à cultura para todos.



Nesta emissão, há disponíveis coletes para que pessoas surdas possam sentir as vibrações das músicas. Alguns dos artistas que já passaram pelo palco do RFM Sem Olhar a Quem, esta manhã, já puderam experienciar o que é sentir a música através destes coletes.




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