As famílias que brincam são as mais felizes
TER MAIS DO QUE TRÊS FILHOS E BRINCAR COM ELES PODE SER UMA ÓTIMA “DOR DE CABEÇA” E FAZER MARAVILHAS NA DINÂMICA FAMILIAR
A família é para muitos o porto de abrigo, o pilar e fonte de inspiração. E por família podemos entender aqueles que educaram e que acompanharam o nosso crescimento, mas também aqueles que escolhemos para fazer parte da nossa jornada: os amigos. A todas as pessoas que são família para ti – seja de sangue ou de coração – homenageia-os neste dia 15 de maio, Dia Internacional da Família.
E parece que as família que mais brincam são as mais felizes. Dizem os estudos e o senso comum. Por vezes, nem sempre é fácil encaixar a nossa rotina na dos mais pequenos, mas fazer disso uma prioridade – ainda que por pouco tempo - pode fazer maravilhas na dinâmica familiar. Vários estudos afirmam que as famílias que disponibilizam mais tempo para brincar com os mais pequenos são as mais felizes.
Brincar é um momento para desenvolver a cumplicidade
Brincar aproxima os pais dos filhos, melhora a comunicação e a autoestima das crianças. É um momento em que a realidade, com as suas devidas obrigações e responsabilidades, fica em suspenso, para que se dê lugar ao mundo da magia e da imaginação.
Os mais novos acabam também por desenvolver habilidades sociais e o sentimento de empatia. Além disso, aprendem também a lidar com a frustração de, por vezes, perderem nos jogos. É importante não as deixar ganharem sempre, porque na vida, tal como nos jogos, também se pode sair derrotado.
Os pais também beneficiam com a brincadeira
Para os pais de famílias grandes, a felicidade está no facto de a casa estar sempre cheia e de existirem vários motivos para comemorar.
Mas quais são as características que as família felizes têm em comum?
E para isso é preciso ter tempo. Mostrar disponibilidade tanto para conversar, brincar ou fazer os trabalhos de casa fortalece o vínculo familiar.
A comunicação é, como em tudo na vida, essencial para a felicidade de uma família. Não só se fica a conhecer melhor a pessoa, como fortalece ainda mais as relações. O respeito pelo outro e pelo espaço de cada um é a regra de ouro. Partilhar a casa não tem de ser uma dor de cabeça, se houver respeito.
Hoje em dia, é muito fácil ser-se julgado pela forma como se é pai ou mãe. Corremos todos para alcançar o pódio de família perfeita, mas o essencial está nas pequenas coisas. Não existem pais ideais, mas pais bons o suficiente. É importante passar tempo com os filhos, mas sem nunca esquecermo-nos de nós próprios.