A preferência por água do que por um refrigerante, dita em voz alta, por um dos melhores jogadores de sempre, numa conferência de imprensa, pode ter consequências maiores do que se tornar apenas viral nas redes sociais.
Cristiano Ronaldo deu que falar no início desta semana quando, durante a conferência de imprensa, a propósito da estreia de Portugal no Euro 2020 contra a Hungria, ao trocar as garrafas de Coca-Cola que se encontravam na mesa por uma de água.
O momento foi replicado milhares de vezes nas redes sociais e esta ação de Ronaldo teve outras repercussões. Quando a bolsa de valores na Europa abriu, cada ação da Coca-Cola valia 46,28 euros. Depois do gesto de Cristiano Ronaldo, as ações caíram para 45,55 euros.
Por outro lado, há quem também defenda que associar o gesto de Ronaldo à desvalorização da Coca-Cola é errado, porque a queda das ações já vinha muito de trás. O episódio com Cristiano Ronaldo aconteceu às 14h43 e a bolsa de Nova Iorque, onde a Coca-Cola está cotada, abriu pouco antes, às 14h30, já em queda.
Com ou sem desvalorização provocada pelo internacional português, a Coca-Cola já reagiu. Um porta-voz da marca disse ao “Daily Mail” que “toda a gente tem direito às suas preferências no que se refere a bebidas.”
Já a UEFA, citada pela Tribuna Expresso, refere que sem o apoio da Coca-Cola, que é um dos patrocinadores oficiais do Euro 2020, não seria possível organizar um torneio como este.
Ser o melhor do mundo tem destas coisas!