Os animais de estimação são, para muitas pessoas, parte da família e são uma companhia no dia-a-dia.
Quando chega a altura de nos despedirmos deles, é um momento difícil e duro e a verdade é que não existem locais suficientes para nos desfazermos dos restos mortais como acontece com os humanos.
Foi a pensar nessa situação que foi apresentada uma proposta para a criação de um cemitério para animais de companhia em terreno municipal.
Segundo o Observador, que avança com a informação, esta medida visa evitar a contaminação de solos por enterros ilegais em baldios ou mesmo dentro das residências, e é “ambientalmente responsável”.
A proposta foi aprovada pela Câmara Municipal de Lisboa.
Para o projeto funcionar em pleno nada melhor do que seguir os exemplos de quem já o faz há algum tempo como é o caso do Jardim Zoológico de Lisboa, que tem um cemitério para animais desde 1934, e é mesmo o mais antigo do país.
No entanto, como é o único em funcionamento na região, “apresenta limitações” e está indisponível para a maioria dos pedidos feitos por parte dos serviços municipais e não é sequer viável para exploração pública.
Um projeto que apresenta desafios, mas assim que o terreno estiver escolhido chega a fase em que é preciso criar “um grupo de trabalho que integre os serviços municipais competentes e todas as associações de caráter zoófilo que mostrem interesse em colaborar com o município”, revelou a autarquia ao Observador.
Para além do Jardim Zoológico de Lisboa, também existe um cemitério para animais em Lagos, Castelo Branco, e em Santa Maria da Feira.