Fãs de true crime! Alerta, que há um novo documentário na Netflix para "animar", salvo seja, as tuas noites.
O tema não é novo, aliás já lá vão 31 anos, mas há novos pormenores, nunca antes contados, sobre o julgamento do século que envolveu o ex-atleta, já falecido, OJ Simpson, que foi acusado de matar a ex-mulher, Nicole Brown Simpson, em 1994.
Com alta cobertura televisiva, não houve ninguém, sobretudo americanos, que não assistisse a este julgamento!
A noite de 12 de junho de 1994 mudou para sempre a história dos Estados Unidos. Dois corpos brutalmente assassinados, um ex-astro da NFL, uma perseguição policial transmitida em direto para milhões de espectadores e um julgamento que dividiu o país. O.J. Simpson estava no centro de tudo. Agora, 31 anos depois, a Netflix reabre o caso com "Caça ao Homem: OJ Simpson", um documentário que promete trazer novas revelações sobre o julgamento do século.
Ainda não viste? Eis 5 coisas que precisas de saber antes:
1. Os assassinatos
Nicole Brown Simpson e Ron Goldman foram encontrados mortos em Brentwood, Los Angeles. O cenário era aterrador: um rasto de sangue levava diretamente à porta da casa da ex-mulher de O.J. Simpson. No jardim, uma luva ensanguentada foi descoberta – e outra igual estava na cena do crime. Mas O.J. não estava em casa. Já tinha partido para uma viagem repentina. Quando finalmente foi interrogado, recusou o detector de mentiras. "Tenho sonhos em que a mato", disse a um amigo.
2. A Perseguição que parou os EUA
Cinco dias após o crime, quando a polícia tentou prender Simpson, ele já não estava mais na sua casa. Em vez disso, milhões de americanos assistiram, incrédulos, a um Ford Bronco branco a percorrer as estradas de Los Angeles. Dentro do carro estava O.J. Simpson, que tinha escrito, momentos antes, uma carta de suicídio: "Lembrem-se do verdadeiro O.J., não dessa pessoa perdida". A perseguição durou mais de uma hora, até que Simpson se entregou.
3. O Julgamento do Século
Desde o primeiro dia, o caso transformou-se num espetáculo mediático sem precedentes, que trouxe à tona temas explosivos: racismo, violência doméstica e o poder da celebridade. A prova parecia esmagadora contra O.J.: pegadas ensanguentadas, gotas de sangue compatíveis com o seu DNA, a luva achada no jardim... Mas então, num dos momentos mais icónicos da história judicial, quando O.J. foi forçado a experimentar as luvas no tribunal, estas não serviram. O advogado da defesa, Johnnie Cochran, aproveitou-se disso: "Se a luva não serve, devem absolver!".
4. A Verdade na Sombra
Apesar da absolvição, muitas dúvidas permaneceram. A família de Ron Goldman processou Simpson em tribunal civil e, dessa vez, ele foi considerado responsável pelas mortes. Foi condenado a pagar 33,5 milhões de dólares, mas nunca pagou integralmente. Anos depois, um livro intitulado "If I Did It" (“Se Eu Fiz Isso”) foi lançado, no qual O.J. descreve, de forma perturbadoramente detalhada, como o crime poderia ter ocorrido — caso ele o tivesse cometido. Em 2007, ele foi preso novamente, desta vez por assalto à mão armada, e passou nove anos na prisão.
5. Novos Depoimentos, Novas Revelações
31 anos depois, a Netflix promete lançar luz sobre o caso com novas entrevistas, incluindo testemunhas-chave como Kato Kaelin, a última pessoa a ver O.J. antes dos assassinatos, e Kim Goldman, irmã de Ron, que ainda busca justiça. As investigações do FBI, divulgadas após a morte de Simpson em 2024, trouxeram novos documentos e evidências que podem mudar a forma como o caso é visto.
A cada novo olhar, a história do julgamento do século ganha novas camadas. O que realmente aconteceu naquela noite de junho de 1994? A resposta pode estar mais próxima do que nunca.