O estudo "Empresas Mais Incríveis de Portugal 2024", desenvolvido pela Magma Studio e divulgado na passada quarta-feira, 5 de março, aqui citado pelo "ZAP", revela que a nova geração tem prioridades bem definidas.
Se, por um lado, o salário médio que esperam ao entrar no mercado ronda os 1.303 euros líquidos por mês, por outro, o dinheiro não é o único fator decisivo. Para conquistar os talentos do futuro, as empresas precisam de oferecer mais do que apenas números na conta bancária. Os jovens querem aprender, evoluir e sentir que o seu trabalho tem impacto.
E onde é que esta geração quer trabalhar? A tecnologia lidera a lista de setores mais desejados (36%), seguida pela indústria automóvel (13%) e consultoria (13%). Já a banca e os seguros ficaram esquecidos, com apenas 4% de preferência.
Outro dado curioso: 77% dos jovens querem um modelo de trabalho híbrido. Trabalhar só no escritório? Apenas 16% mostram interesse. O equilíbrio entre vida pessoal e profissional já não é um luxo, mas sim uma exigência.
E os maiores receios desta geração? O medo de não gostarem do que fazem ou de encontrarem um ambiente de trabalho tóxico preocupa 19% dos inquiridos. Já 14% receiam falhar ou cometer erros.
No que toca a preocupações sociais, o custo de vida está no topo da lista (31%), seguido da saúde mental (22%) e do desemprego (15%).
As empresas que não estiverem atentas às exigências desta geração podem perder talentos rapidamente.