Uma revisão de estudos, divulgada na "Proceedings of the Royal Society", veio desafiar a ideia de que dormir mais tempo significa necessariamente descansar melhor. Na verdade, o problema pode não estar nas horas que passas na cama, mas na forma como o teu corpo gere o sono.


Os investigadores tiveram em conta vários estudos sobre padrões de sono em sociedades pré-industriais e modernas, e chegaram a uma conclusão surpreendente: os nossos antepassados dormiam menos do que nós, mas acordavam mais revigorados.


Enquanto hoje em dia, em média, dormimos cerca de 7,1 horas por noite, eles dormiam entre 5,5 e 6,7 horas. Mas há um detalhe importante - o ritmo do sono era muito mais regular, sem as distrações modernas como ecrãs, luz artificial e horários caóticos, segundo o "Huffpost".


Se pensares bem, faz sentido. Entre maratonas de séries, redes sociais e aquela vontade de ficar no sofá com o telemóvel até tarde, estamos constantemente a perturbar o nosso relógio biológico. Passamos mais tempo na cama, mas nem sempre estamos a dormir profundamente.


Os especialistas apontam para algumas formas simples de reverter esta situação. Criar uma rotina de sono consistente, evitar ecrãs antes de dormir e apanhar mais luz natural durante o dia pode fazer toda a diferença.


Mais do que contar horas de descanso, o essencial é garantir que o sono segue um ritmo natural e estável.