Em total vias de extinção, os postais de Natal foram, durante décadas e décadas, apesar de haver telefone, a forma que todos usavam para desejar feliz Natal e boas Festas aos amigos.

Na verdade, era mesmo uma tradição.

Na semana antes do Natal, era habitual comprar vários postais, escrever uma mensagem e depois ir até ao correio, colocar selos e enviar aos amigos ou até à família que vivia mais longe.

Também entre empresas ou aos contactos profissionais mais formais era costume enviar postais de Natal.

Estes com logótipo e imagem própria da empresa.

Naturalmente, hoje todos usamos as redes sociais, nas suas diversas formas, para enviar os nossos desejos de Feliz Natal, mas nem sempre foi assim.

Hoje, 9 de dezembro, é o dia dos postais de Natal, um conceito que, possivelmente, os mais novos nem percebem bem.

O inventor deste tipo de cartão foi John Callcott Horsley, um desenhador. Em 1843, Sir Henry Cole encomendou ao desenhador inglês mil cópias de cartões pintados à mão e pôs à venda em Londres, com a frase “Merry Christmas and a Happy New Year”.



Em boa parte, a tradição de enviar postais de Natal foi bastante impulsionada pela rainha Vitória que, juntamente com o marido, o príncipe Alberto, começou a criar, uns anos depois, por volta de 1850, os próprios postais da família real junto da árvore de Natal.

Tradição esta levada pelo príncipe Alberto da Alemanha para Inglaterra, tal como o seu primo direito, casado com a rainha portuguesa D. Maria II, trouxe para Portugal.

Se a rainha enviava postais de Natal, os ingleses também quiseram começar a fazê-lo.

A indústria dos postais de Natal cresceu, o hábito espalhou-se pelo mundo e manteve-se até há uns anos, quando as nossas boas festas começaram a ser enviadas eletronicamente.

Feliz Natal!