Em dezembro, estamos expostos a muita publicidade. É a altura em que mais se vê e ouve anúncios e muitos têm impacto nas nossas emoções. E, depois, há anúncios que, por muitos anos que passem, vão permanecer na memória dos portugueses.
Há anúncios que marcam a nossa infância com histórias que chegam mesmo a enaltecer os valores desta quadra. Apesar das produções simples, que surgiam na televisão na década de 80 e 90, as mensagens de Natal eram tão marcantes que permanecem até aos dias de hoje.
Viaja connosco pelos “reclames” de Natal da infância e da juventude de tantos de nós.
Bom-Bokas
Quem é que não se lembra da típica frase “Só há estas, são para mim!”?
A pouca sorte do pai Natal, que deixou para a última da hora alguns pedidos de crianças, marcou várias gerações.
O homem de barbas brancas esperava encontrar as famosas Bom-Bokas, pouco antes da meia noite, mas não correu como quis... Ainda tentou a sua sorte à porta da última loja com luz na rua, mas saiu de lá com a resposta: “Ahhh, Bom-Bokas? Só há estas, são para mim!”
Nos anos 80, as bom-bokas faziam as delícias de muitos e eram uma espécie de cilindros com recheio de baunilha ou de morango e cobertos por uma partícula fina e estaladiça de chocolate.
Fantasias de Natal
É, provavelmente, o anúncio de que mais portugueses se lembram, sendo que passou na televisão durante 18 anos consecutivos.
Na noite de Natal, um avô guloso conta uma história à neta, ao mesmo tempo que vai comendo as personagens da história.
Ainda antes de conseguir devorar um chocolate em forma de coelho, a neta apressa-se a travar a narrativa-gulosa-do-avô e responde com a frase “O coelhinho vem com o Pai Natal e o palhaço no comboio ao circo.”
Esta frase ficou na memória de muitos portugueses.
A missa do Galo
A música “Ó Rama Ó que Linda Rama” dá início a um anúncio que despertou os sentidos para os produtos portugueses.
A tradicional missa do galo é seguida de uma refeição, em que o azeite, que aparece por breves segundos, ganha destaque, fazendo com que muitos consigam sentir e cheirar o que se via.
A minha Agenda
Nos anos 80, era quase obrigatório pedir uma agenda como presente para colocar debaixo da árvore de Natal.
Apesar de, na altura, as bonecas e os carros telecomandados existirem nas prateleiras das lojas, havia sempre alguém que desejava uma agenda.
Apesar do presente simples, o anúncio ficou no ouvido de milhares de portugueses até aos dias de hoje.
Este Natal, aproveita para veres, entre outras coisas, anúncios que te fazem viajar no tempo!