A ceia de Natal é um momento de união, de celebração e de alguns excessos. Esta é uma altura em que as famílias exageram nas compras e querem agradar a todos os gostos dos familiares.
Bacalhau? Temos. Peru? Também. Arroz de pato? Porque não, o primo não gosta de peru, nem de bacalhau? Ah, mas e a neta que só gosta de bacalhau... mas com natas? A avó leva. Entretanto, e quase sem te dares conta - mesmo que digas aos convidados que não precisam de levar nada - são servidos 10 menus diferentes. E a hora das sobremesas? Parece uma competição à la Masterchef.
Só que, este ano, encher a mesa de Natal vai custar mais uns trocos - e talvez até um rim, se o bacalhau continuar a subir. A Deco Proteste revelou que o clássico cabaz natalício com 16 produtos essenciais está a rondar os 52,89 euros, ou seja, mais dois euros do que em 2023. Pode parecer pouco, mas faz mossa na carteira, sobretudo para as família numerosas.
O grande protagonista desta subida é o bacalhau graúdo, que agora custa uns suculentos 14,38 euros — uma diferença de 2,20 euros. Não muito atrás vem o peru, com uma escalada de 18%, o que dá mais 0,76 euros por quilo.
E atenção doceiros! O chocolate de culinária subiu uns impressionantes 44%, o que significa que cada trufa ou mousse, feitas em casa, vale agora quase como um pedaço de ouro.
Mas nem tudo são más notícias! O azeite, o nosso fiel companheiro, teve uma queda de 0,65 euros, embora, com um preço médio de 9,56 euros, continue mais caro do que o champanhe de algumas marcas. Já o açúcar desceu para 1,25 euros, o que nos permite adoçar as desilusões económicas com menos culpa.
Enquanto fazemos as contas para decidir se vamos comprar o bacalhau ou aceitar aquele convite “desinteressado” para jantar em casa da sogra, fica uma certeza: os preços podem subir, mas as boas histórias à volta da mesa continuam grátis (pelo menos por enquanto).