Os cravos e o 25 de abril
Se não fosse Celeste Caeiro, hoje, os cravos não seriam o símbolo do dia 25 de abril
Para Celeste Caeiro, o dia 25 de abril de 1974 seria mais uma quinta-feira de trabalho. Na altura, tinha 40 anos e era empregada de mesa no restaurante Sir, no edifício Franjinhas, na rua Braancamp, junto ao Marquês de Pombal.
Naquele dia, o restaurante comemorava o seu primeiro aniversário e, por isso, tinham sido comprados molhos de cravos para oferecer aos clientes.
Só que Celeste Caeiro nem entrou ao serviço, nessa manhã. Quando chegou ao restaurante, encontrou a porta fechada e recebeu ordens do patrão para ir para casa, pois estava em marcha uma revolução e que podia levar as flores para casa para que não murchassem.
E assim foi.
Celeste Caeiro pegou no molho de cravos e foi para casa. Depois de uma viagem de metro, desceu no Rossio e caminhou até ao Chiado, onde morava.
Os cravos são hoje o símbolo do dia 25 de abril, o dia da liberdade, e de uma revolução que ficou também conhecida pela ausência de sangue na sua operação: a revolução dos cravos.
Foi assim há 51 anos.
Celeste Caeiro morreu a 15 de novembro de 2024, aos 91 anos.
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