O Eurostat divulgou esta quinta-feira, dia 10 de abril, os valores dos salários mínimos mensais nos 22 Estados-membros da União Europeia onde este regime está em vigor. Os dados mostram uma diferença superior a dois mil euros entre o país com o salário mínimo mais elevado e o mais baixo.


No topo da tabela está o Luxemburgo, com um salário mínimo de 2.638 euros mensais. Seguem-se a Irlanda (2.282 euros), os Países Baixos (2.193 euros), a Alemanha (2.161 euros), a Bélgica (2.070 euros) e a França (1.802 euros).


Portugal surge no grupo intermédio, com salários mínimos entre os 1.000 e os 1.500 euros. O valor considerado pelo Eurostat é de 1.015 euros, resultado da conversão do salário pago em 14 meses para um valor equivalente a 12 meses. Neste escalão encontram-se também Espanha (1.381 euros), Eslovénia (1.278 euros), Polónia (1.091 euros), Lituânia (1.038 euros) e Chipre (1.000 euros).


Na parte inferior da lista estão países como a Croácia (970 euros), Grécia (968 euros), Malta (961 euros), Estónia (886 euros) e República Checa (826 euros). Os salários mínimos mais baixos registam-se na Eslováquia (816 euros), Roménia (814 euros), Letónia (740 euros), Hungria (707 euros) e Bulgária, onde o salário mínimo é de apenas 551 euros mensais.


Cinco países da União Europeia - Dinamarca, Itália, Áustria, Finlândia e Suécia - não têm salário mínimo legalmente definido.


Estes números são um indicador da desigualdade no acesso a rendimentos mínimos entre os Estados-membros.