Taylor Swift e a digressão do século: os números, as curiosidades e os sismos da "The Eras Tour"

Taylor Swift conquistou o mundo com a "The Eras Tour", uma digressão de emoções que durou dois anos e deixou marcas na indústria da música e na economia global

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Depois de dois anos, 149 concertos e mais de dois mil milhões de dólares (1,89 mil milhões de euros) em receita, Taylor Swift encerrou a monumental "The Eras Tour" em Vancouver, no Canadá, no passado dia 8 de dezembro, domingo. Esta foi uma digressão tão grandiosa que não é exagero chamá-la de fenómeno cultural. E os números não deixam dúvidas: a cantora norte-americana passou 484 horas - ou seja, o correspondente a mais de 20 dias inteiros - em palco, a cantar e a encantar fãs em todo o mundo.


A digressão começou no dia 17 de março de 2023 e levou Taylor Swift a 21 países, incluindo Portugal, onde os 'Swifties' esgotaram o Estádio da Luz em Lisboa, nos dois dias de concerto. Com paragens em cinco continentes, a digressão incluiu grandes momentos, como concertos épicos que envolveram convidados especiais. No entanto, nem tudo foi fácil: Swift viu-se obrigada a cancelar três concertos em Viena devido a ameaças terroristas.


A "The Eras Tour" também ficou marcada por uma impressionante diversidade de artistas de abertura, escolhidos a dedo por Taylor Swift para aquecerem os seus concertos. Ao longo da digressão, 18 artistas diferentes subiram ao palco antes de Taylor, incluindo nomes como Paramore, Gracie Abrams, Sabrina Carpenter e Maisie Peters.



Cada espetáculo foi uma celebração dos 11 álbuns de Taylor Swift, com setlists que incluíram até 46 canções por noite. Como se não bastasse, a artista surpreendeu os fãs com momentos acústicos exclusivos em cada concerto, interpretando mais de 180 músicas que não estavam no alinhamento oficial, segundo o "Business Insider".


Entre as designadas "surprise songs" mais tocadas está "You’re On Your Own, Kid", que foi apresentada 11 vezes e menciona as tão famosas "pulseiras da amizade" que os 'Swifties' trocavam entre si nos concertos, enquanto vestiam roupas temáticas de acordo com os seus álbuns preferidos.


Durante a passagem por algumas cidades, incluindo Lisboa, a energia de Taylor Swift e dos fãs foi tão intensa que se refletiu em algo inusitado: atividade sísmica! Durante a performance de "Shake It Off", no Estádio da Luz, os 'Swifties' saltaram e dançaram de tal forma que os sensores sísmicos registaram pequenas vibrações na área.

Outro momento marcante da "The Eras Tour" aconteceu no terceiro concerto em Londres, quando Taylor surpreendeu o público ao trazer ao palco um convidado muito especial: o seu namorado, Travis Kelce. Para além de assistir a grande parte dos espetáculos, o jogador de futebol americano também subiu ao palco para uma breve interação com a cantora, arrancando gritos de entusiasmo da multidão.



Mas Taylor não se destacou apenas no palco. Durante a digressão, fez doações discretas, mas significativas a bancos alimentares por todo o mundo, ajudando a fornecer milhares de refeições a quem mais precisa. Além disso, a "The Eras Tour" não foi apenas um sucesso musical - foi também uma potência económica. A venda de bilhetes gerou milhões nas economias locais, gerando impacto nos Estados Unidos, Europa e além.


Com uma duração média de três horas e 15 minutos por concerto, esta foi a digressão mais longa da carreira de Swift. Desta forma, a cantora norte-americana encantou milhões de fãs e reafirmou o seu lugar como uma das maiores artistas da história da música.


Para celebrar esta digressão icónica, Taylor Swift lançou o livro "The Eras Tour Book", mas os 'Swifties' não ficaram muito felizes devido aos erros de impressão e ortográficos encontrados ao longo da obra. Ainda assim, tornou-se o maior lançamento editorial de 2024, com 814 mil cópias vendidas em apenas dois dias.




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