Se a felicidade fosse um desporto olímpico, a Finlândia seria campeã absoluta! Pelo oitavo ano consecutivo, este país gelado, onde a luz do sol é um luxo sazonal, lidera o ranking dos países mais felizes do mundo. Não deixa de ser irónico um país, com tão pouco sol e tanto frio, liderar o ranking dos países mais felizes do mundo.

O pódio da felicidade continua dominado pelos nórdicos: Dinamarca, Islândia e Suécia seguem logo atrás, provando que um bom casaco e uma caneca de café forte podem ser a chave para a satisfação na vida. Os Países Baixos também fazem parte da festa, ocupando o quinto lugar, talvez porque andar de bicicleta em todas as ocasiões seja uma terapia melhor do que qualquer aplicação de mindfulness.

A Costa Rica aparece como um oásis de felicidade no meio do frio nórdico, garantindo o sexto lugar. Afinal, quem não ficaria feliz num país com praias paradisíacas e "Pura Vida" como lema. Já a Noruega, apesar dos preços que fazem qualquer turista repensar a vida financeira, está no sétimo lugar, seguida de Israel, Luxemburgo e México, onde a felicidade pode muito bem ter sabor a tacos e tequila.

Enquanto isso, Portugal desceu cinco posições e agora ocupa o 60.º lugar. Parece que o sol, o mar, as nossas belas paisagens e a gastronomia não chegam para que os portugueses sintam a mesma plenitude que os finlandeses. Mas nem tudo está perdido: o relatório diz que partilhar refeições com amigos aumenta a felicidade. E nisso, nós somos peritos. Uma boa jantarada com bacalhau à brás e sobremesa de baba de camelo pode ser a solução para subirmos no ranking!

No fim da tabela, o Afeganistão continua na última posição.

Se há uma lição a tirar deste estudo, é que a felicidade não está só nos números da conta bancária, mas nos momentos partilhados e no apoio mútuo. Segundo os investigadores, além da saúde e da riqueza, alguns dos fatores que influenciam a felicidade são partilhar refeições com outras pessoas, ter alguém com quem contar para obter apoio social e a dimensão do agregado familiar.