Se antes bastava um bilhete de avião e um passaporte válido para entrar no Reino Unido, agora os turistas europeus, incluindo os portugueses, terão um custo extra para entrar no país. A partir de agora, será necessário obter a Autorização Eletrónica de Viagem (ETA), um requisito obrigatório para cidadãos da União Europeia (e de outros países isentos de visto).

Como funciona?

O pedido da ETA pode ser feito online. O processo envolve o registo de dados pessoais e biométricos e o pagamento de uma taxa de 10 libras (cerca de 12 euros), que subirá para 16 libras (quase 19 euros) a partir de 9 de abril.

Importante: O pedido deve ser feito com antecedência, já que pode demorar até três dias para ser aprovado (ou mais, em casos específicos). Além disso, a autorização é obrigatória até para bebés e crianças.

O Governo britânico alerta que outros sites podem cobrar valores mais altos, por isso, recomenda-se que o pedido seja feito apenas pelos canais oficiais.

Quem está isento da ETA?

Se tens um visto, permissão para viver, estudar ou trabalhar no Reino Unido, ou se és cidadão britânico ou irlandês, não precisas da autorização. Além disso, algumas situações específicas, como escalas em aeroportos britânicos sem controlo fronteiriço ou crianças em programas escolares França-Reino Unido, também estão isentas.

E se for aprovado?

A ETA tem a validade de dois anos e permitirá múltiplas visitas ao Reino Unido, por um máximo de seis meses por viagem. Mas atenção: se o passaporte expirar, será necessário pedir uma nova autorização.

Ah, e um detalhe importante: mesmo com a ETA aprovada, as autoridades britânicas podem recusar a entrada do viajante, especialmente em casos de antecedentes criminais ou outros fatores considerados de risco.

Ou seja, se tens planos de explorar as ruas de Londres ou visitar os lagos da Escócia, prepara-te para adicionar este pequeno "imposto" de entrada ao orçamento da viagem!